Uma ucraniana abusada por soldados russos afirmou: “Eles não se importaram que o meu filho estivesse a chorar”. O seu marido foi morto e ela violada repetidas vezes, durante várias horas, na presença do filho (aqui).
Ao jornal ‘The Times’, ela contou tudo: “Estávamos a planear um filho e sonhávamos com a nossa primeira casa. Queríamos viver mais perto da natureza, por isso não morávamos na cidade. O meu marido colocou a sua alma e coração na construção da casa e tudo foi feito de pedra e madeira natural. Até costumávamos ir à floresta buscar o lixo que as outras pessoas deixavam”, disse.
E continuou afirmando que os russos: “Disseram-nos que não sabiam que havia pessoas aqui, que não queriam prejudicar. Todos os contos de fada comuns: ‘pensávamos que íamos treinar, não sabíamos que seríamos enviados para a guerra”.
Foi já de noite que eles regressaram e mataram o seu marido: “Ouvi um único tiro, o barulho dos portões a abrirem-se e depois o barulho de passos dentro da casa. Gritei, perguntei onde estava o meu marido, então olhei para a rua e vi-o no chão perto do portão. Esse soldado mais novo apontou uma arma à minha cabeça e disse: ‘matei o teu marido porque ele é nazi’”, contou ela.
“Ele disse: é melhor calares a boca ou eu vou buscar o teu filho e mostrar-lhe o cérebro da mãe dele espalhado pela casa. Disse-me para tirar a roupa. Então os dois violaram-me um após o outro. Eles não se importaram que o meu filho estivesse a chorar na sala da caldeira. Disseram para ir calá-lo e voltar. Durante o tempo, seguravam uma arma na minha cabeça e provocavam-me, dizendo: ‘devemos matá-la ou mantê-la viva?’”, disse.
E continuou: “Entrei na sala da caldeira e disse ao meu filho que tínhamos que fugir muito rápido ou levaríamos um tiro”, contou Natalya, que teve que passar pelo cadáver do marido, ao que o menino perguntou: “Seremos baleados da mesma maneira que este homem?”.