Questionado sobre ausência do PCP no Parlamento, Marcelo atirou: “Somos quase todos ucranianos”, referindo-se à guerra na Ucrânia.
Aos jornalistas, o Presidente da Republica: “A Assembleia da República, ao tomar esta iniciativa, não tomou certamente para olhar apenas para um homem, por muito importante e decisivo que ele seja, mas para um povo”.
E continuou: “Disse ‘somos todos ucranianos’. Se quiser eu posso corrigir, somos quase todos ucranianos, há alguns que não são, mas a maioria esmagadora dos portugueses pensa aquilo que pensa o Presidente da República”, referiu.
“Neste momento a luta dos ucranianos é uma luta nossa, dos portugueses”, disse ainda.
Já o secretário-geral do PCP disse hoje ter “muito orgulho” em ser português e “solidariedade” para com os que sofrem com a guerra na Ucrânia: “O Presidente da República usou uma expressão, lá saberá o significado e toda a sua dimensão. Aquilo que eu quero dizer é que eu tenho muito orgulho em ser português”, afirmou o líder dos comunistas.
E “ser português, ser patriota, implica naturalmente a solidariedade com aqueles que sofrem, designadamente aqueles que são vítimas da guerra, os civis”, referindo o “ataque àqueles que, no quadro civil, poderiam naturalmente manter a sua vida com normalidade”.