O pai é insubstituível na criação da personalidade criança e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta. As crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física.
As partes do cérebro activadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam activas quando ele se magoa, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
Um pai presente e carinhoso tem exactamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afectivas muito mais facilmente na vida adulta.”
Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos EUA, demonstraram que crianças de todo o mundo tendem a responder da mesma forma quando são rejeitados pelos seus cuidadores, ou por pessoas a quem são apegadas emocionalmente e quando essa rejeição é do pai, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, ela causa marcas profundas.
Segundo os estudiosos, a rejeição paterna tem essa influência tão marcante porque, em primeiro lugar, é mais comum do que a materna e também porque a figura do homem é associada a prestígio e poder – ou seja, para a criança, é como se ela tivesse sido esquecida ou preterida por alguém que todos consideram importante.
Agora vem a parte mais triste: o estudo mostrou que as crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física.
As partes do cérebro activadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam activas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
A boa notícia é que um pai presente e carinhoso tem exactamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afectivas muito mais facilmente na vida adulta.