Nuno Eiró confessou que sofreu com fim de relação: “Dei tudo para sobreviver à desilusão…”. Entrevistado por Manuel Luís Goucha no programa das tardes da TVI, o apresentador recordou a morte dos pais, o divórcio e falou ainda sobre a estreia do programa: ‘Esta Manhã’.

Ao falar dos pais, Eiró relembra que “Foi como se estivesses num barco e ficasses à deriva. Durante aqueles primeiros tempos fiquei sem remos. Não foi fácil“, desabafou.

O pai tinha Alzheimer e a irmã e o cunhado foram os seus cuidadores a tempo inteiro. “Abdicaram da sua liberdade. Eu estou lá, mas eu não sou um cuidador físico e aceitei-me assim“, acrescentou.

Nuno Eiró casou-se em 2001, mas passados 6 anos divorciou-se: “Acabou porque se esvaziou. Foi ótimo, divertimo-nos muito. Casei porque amei, porque fazia sentido. Acho que todas as relações têm um prazo de validade, umas com um prazo bem maior que outras. Foi verdadeiro. Divertimo-nos muito. Éramos muito mais miúdos. Estávamos juntos desde os 23. Vivemos com a graça e a ingenuidade que tínhamos nessa altura. Se é para ir embora, mesmo que eu ame eu vou. Não faz sentido insistir numa coisa que tem um fim“, recordou.

O apresentador confessou não vale a pena colocar culpas nem expetativas em ninguém: “Dei literalmente tudo para sobreviver à desilusão. Dei tudo. Fiquei sem trabalhar durante dois meses, porque entretanto começou um confinamento“, referiu.

Questionado se há um novo amor na sua vida garantiu que não. Hoje faz terapia e considera que é fundamental para viver melhor. “Não há um novo amor porque não quero imputar a minha felicidade em ninguém. Não vale a pena pôr expectativas em ninguém“, frisou.