Namorada do “arrumadinho” processa Ana Garcia Martins.

A namorada do “arrumadinho” processou Ana Garcia Martins. Foi o próprio ex marido da influencer, Ricardo Martins Pereira quem deu a noticia , numa crónica – publicada no seu site MAGG.

Há uns meses, penso que num sábado de manhã, estava tranquilamente a tomar o pequeno-almoço com a minha família quando recebo uma notificação no telemóvel. Olhei, e era um amigo a enviar-me uma notícia que tinha acabado de sair numa revista lida por milhões de pessoas onde era contada uma mentira grosseira sobre mim e sobre a minha namorada, mas supostamente dita em forma de “piada”“.

A coisa era ainda mais grave, porque a frase tinha sido dita num palco perante uma plateia de mais de cinco mil pessoas e era agora exposta na internet, através de um vídeo, perante milhões de outras pessoas. Muitos outros ingredientes agravaram tudo isto: a suposta história metia ao barulho o nome de um dos meus filhos, tinha contornos eróticos de gosto muito duvidoso e era absolutamente humilhante para a minha namorada. Pior ainda: o que era ali dito, por uma pessoa altamente poderosa e influente na sociedade portuguesa, tinha tudo para criar gravíssimos problemas não só emocionais como profissionais e sociais à minha namorada, já que aquela “notícia” iria seguramente espalhar-se na internet e ser lida (das mais variadas formas, com as mais variadas interpretações) por centenas de milhares de pessoas, disse.

“Perante a indignação, o desespero, a vergonha que imediatamente invadiu a minha namorada. Qualquer pessoa de bem, que não fosse mal intencionada, e que tivesse tido como único intuito fazer uma piada inocente, perante aquela mensagem, teria tido um laivo de consciência (…) Estava enganado, atirou.

A resposta que obtive do outro lado foi algo como: “Oi? Desmentir a história? Aquilo era uma piada. Desde quando é que os humoristas agora desmentem piadas? E desde quando é que os humoristas fazem humor com histórias que são sempre verdade. Seria ridículo desmentir isso”. Insisti, de variadíssimas formas. (…) Foram seguramente horas de trocas de mensagens numa tentativa de convencer aquela pessoa a perder cinco segundos do seu tempo para tentar corrigir uma situação por ela causada e que estava a destruir por completo outra pessoa. Não tive sucesso. Até hoje, e mesmo consciente do fortíssimo impacto negativo que aquela história teve na carreira, na vida social e sobretudo na saúde mental de outra pessoa, ela foi incapaz de se pronunciar sobre o tema, dizia.

Restou-me aquilo que podia fazer na altura: apoiar a vítima, tranquilizá-la, isolá-la da toxicidade das redes sociais nos dias seguintes, aconselhá-la a reforçar a terapia, procurar mais ajuda e pontos de equilíbrio para superar a situação, afirmou. “Esta situação foi só a gota de água num processo continuado de uma agressão psicológica continuada que se havia iniciado meses antes. Sempre em formato de historietas, revelações, piadas, brincadeiras, que foram causando enorme dano emocional, psicológico e muitas vezes profissional. À conta destas “piadas”, uma pessoa teve de meter baixa prolongada, mudar de departamento na empresa para tentar minimizar a vergonha social, reforçar as consultas de apoio à saúde mental, passou por períodos muito próximos de uma depressão, e vi-a em estados emocionais muito débeis, frágeis, que me obrigaram a um apoio continuado. Do outro lado, do lado de quem fez “apenas” piadas, tudo na maior, glória, espetáculo, fama, aplauso social, denunciou.

Ricardo Martins Pereira deu conta que o caso seguiu para tribunal: A única forma de não deixar uma situação destas impune é seguir a via que resta, a correta, aquela a que um cidadão comum, anónimo, que não tem o poder das estrelas do humor, pode recorrer: os tribunais. Será a Justiça a decidir se uma hipotética gargalhada de cinco segundos de três ou quatro mil pessoas é mais importante do que a saúde mental, o trabalho e a vida de outra pessoa. Será a Justiça a decidir se a liberdade de expressão é válida em qualquer circunstância, mesmo quando a usamos para humilhar, ofender, prejudicar e magoar outra pessoa de forma deliberada e com consequência óbvias e diretas no estado emocional e psicológico de uma pessoa inocente, que não concordou em participar daquela história. Será a Justiça a decidir se o humor é uma entidade que vive à parte da sociedade e sobre a qual não incidem as leis que regem todas as outras áreas de uma sociedade que vive num Estado de Direito“.

Relembre-se que no ano passado, Ana Garcia Martins fez um stand-up comedy com piadas sobre Sara Veloso, a namorada do “arrumadinho”

“Mateus, sabes por que é que a nova namorada do papá é assim toda fit e toda em forma? É porque ela não gosta de chocolates, nem de gomas, nem de pipocas. E também não gosta de chupas. Ai não, de chupas gosta”, ouve-se.

“Ó Mateus, eu sei que ela é super magra porque ela faz maratonas, corre imenso, sabes quem é que também corre muito, amor? São pessoas que têm peso na consciência porque fizeram uma coisa muito feia, como separar o papá da mamã“, atirou.

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