O movimento ambientalista Climáximo desligou as luzes de Natal em Lisboa. Na noite de sábado, o movimento realizou uma ação de protesto em Lisboa.
Foram desligadas as luzes de Natal em locais icónicos da cidade, como a Alameda Dom Afonso Henriques, a Avenida da Liberdade, a Baixa e o Terreiro do Paço. O objetivo da iniciativa foi alertar para a falta de medidas governamentais eficazes no combate às alterações climáticas.
Uma Mensagem de Resistência
Durante o protesto, os ativistas utilizaram luzes para formar as palavras “resistência climática”, reforçando o apelo à solidariedade e à mobilização urgente para enfrentar a crise climática.
Em comunicado, o movimento destacou a gravidade da situação:
“A crise climática está a pôr em risco tudo o que amamos. A melhor prenda deste Natal é entrar em resistência.”
Impacto e Simbolismo
A escolha de desligar as luzes de Natal foi altamente simbólica, representando a necessidade de repensar prioridades durante um período de celebração e consumo. O protesto ocorreu em áreas movimentadas, atraindo atenção para o tema e provocando reflexão sobre o impacto das festividades no meio ambiente.
Com esta ação, o Climáximo pretende pressionar o governo e a sociedade a adotarem medidas mais concretas e imediatas para combater a crise climática. O movimento reforçou que a luta pelo clima requer esforço coletivo e contínuo, independentemente da época do ano.
Contexto Global
Este protesto ocorre num momento em que a atenção às questões climáticas é cada vez mais urgente, com estudos científicos a alertarem para os impactos catastróficos do aquecimento global. Movimentos como o Climáximo têm desempenhado um papel crucial na sensibilização e pressão para mudanças políticas e sociais.
Enquanto a mensagem dos ativistas ressoava em Lisboa, os cidadãos eram convidados a refletir sobre o significado da “resistência climática” e o papel que cada um pode desempenhar para proteger o planeta.