Inspetora da PJ nunca investigou homicídio tão cruel como o de Jéssica. A inspetora descreveu o caso como sendo extremamente desafiador.

Ela mencionou que, na maioria dos casos, encontram o cadáver no local do crime, mas neste caso em particular, a situação era atípica. O cadáver foi descoberto num ambiente hospitalar, o que apresentava duas possíveis circunstâncias.

Durante a inspeção inicial ao local onde Jéssica morreu, havia incerteza se aquele era realmente o local do crime, que era na casa de Justo, Cristina e Esmeralda.

Durante essa visita, a inspetora notou que os suspeitos estavam bastante nervosos. Justo subia e descia as escadas repetidamente, enquanto Cristina também demonstrava sinais de nervosismo.

A inspetora deduziu que houve uma alteração no mobiliário, já que o sofá tinha sido movido e colocado perto de uma arrecadação, bloqueando o acesso. Ela mesma teve que arrastar o sofá para conseguir chegar ao local, onde notou uma mancha no chão.

Posteriormente, os inspetores foram até a casa de Inês e seu namorado, e no dia seguinte realizaram uma nova inspeção na residência dos suspeitos, utilizando outros métodos para recolher evidências, visto que a investigação estava avançando na direção de um homicídio brutal de Jéssica. A inspetora observou que, nesse momento, a mancha no chão já tinha sido limpa com lixívia.