Flávio Furtado volta à carga contra Marie: “As empresas deste país, não a vão aceitar”.
O comentador criticou o facto dos colegas normalizarem os comportamentos da tiktoker: “Faz-me lembrar alguns pais que normalizam tudo nos filhos. Um pai não pode dizer sempre que sim a um filho e um pai tem que preparar um filho para aquilo que é a realidade, o mundo real fora da casa onde estão a viver. Não se pode dizer à Marie que tudo é normal“, disse.
E continuou: “A Marie não é uma figura muito comum. As pessoas são livres de fazerem aquilo que querem, mas não sejamos hipócritas. Uma miúda – ela já não é miúda, nós tratamo-la como miúda porque é um termo carinhoso – a Marie é uma mulher, tem 20 anos, não estuda. O que é que será o futuro desta miúda? Para já, trabalha no digital. Será que é assim tão rentável para que possa ser independente, ter a sua casa, levar ovelhas para dentro de casa, vestir-se da maneira que quer, levar roupa, sapatos?“, afirmou.
E continuou: “Será que aos 20 anos aquilo que ela faz – decidiu não estudar – é suficiente? Não sejamos hipócritas, se a Marie for bater na maior parte das empresas deste país, não a vão aceitar. Até podem aceitar, olhando ao currículo dela se ela tiver um bom currículo, mas a Marie não vai poder ir para um local de trabalho vestida desta forma“, apontou.
Flávio Furtado acrescentou ainda que não conhecia Marie sem ser no contexto do programa: “Não conhecia a Marie sequer, eu analiso a Marie só dali. Aliás, tinha-a visto num vídeo com o José Castelo Branco onde ela pede para conhecer a Betty, que é uma senhora que tem 92 anos, o José Castelo Branco faz para trazer a Betty e a Marie saca de um dildo roxo a dizer à Betty que aquilo que ela precisava era daquilo. Também diz muito sobre a Marie…”
“Estou a avaliar a Marie enquanto concorrente, mas agora estava sobretudo a avaliar o grupo e a forma como tratam a Marie. A Marie sai do jogo a achar que é a mulher mais amada, porque segundo ela nunca teve tanto amor na vida. E acho que vai sofrer“, disse concluindo: “Repito novamente: não vamos ser hipócritas e normalizar tudo. O primeiro impacto é a aparência […] Que fique claro que há espaços para Marie’s como, felizmente, há para Flávios. Eles só normalizam“.