Cão rafeiro que viva acorrentado e matou dono, não vai ser abatido. O dono de Tóbi foi encontrado morto pelo animal e ao contrário do que julgava, o animal vai ser poupado.
O animal vivia acorrentado debaixo de uma árvore e terá reagido à sua condição, mordendo o dono, que não resistiu aos ferimentos.
“O seu abate parecia uma inevitabilidade, mas o tribunal local, em concertação com o veterinário municipal e a União Zoófila, acaba de conceder uma segunda oportunidade a este cão de grande porte”, aponta o Jornal de Noticias.
E acrescenta: “Dar um final de vida digno a Tóbi, que tem dez anos, é o objetivo perseguido pela Câmara de Porto de Mós e a União Zoófila, em conjugação de esforços com voluntários do Centro de Recolha Oficial (CRO) de Animais de Companhia do Município e o PAN. Pelo meio, houve a intervenção crucial do Tribunal de Porto de Mós, que passou a decisão de eutanasiar ou não o animal para o veterinário municipal. Este, depois de um parecer emitido por técnicos da União Zoófila, optou pela reabilitação do animal”.
Diana Vianez, ex-deputada municipal pelo PAN na Póvoa de Varzim, reagiu à notícia no Facebook. “Os animais não merecem uma segunda oportunidade, os animais merecem uma vida digna. Se não a tiveram, então não será uma segunda oportunidade, será A oportunidade de viver e não apenas sobreviver. Por detrás de um ataque há sempre uma história de maus tratos, agressões, negligência e/ou treino com intuito de tornar o cão agressivo”, refere Diana Vianez, ex-deputada municipal pelo PAN.
“É, obviamente, de lamentar profundamente a morte daquele ser humano. No entanto, não é por este ter morrido que ambos devem morrer. Principalmente porque um agiu de forma deliberada e o outro apenas reagiu”, acrescentou.
“Segundo os relatos, o animal foi maltratado por esta pessoa durante toda a sua vida. Apenas reagiu tentando libertar-se do inferno a que foi submetido da única forma que poderia fazê-lo. Oxalá recupere a confiança no ser humano e possa pelo menos viver a sua velhice de forma digna”, concluiu.