ASAE fiscaliza preços dos bens alimentares nos hiper e supemercados. Tudo porque no espaço de um ano, o aumento de um cabaz foi de 21,1%.

O intuito desta fiscalização tem “como pano de fundo que Portugal tem uma inflação geral de 8,6%, abaixo da média da União Europeia de 10%, mas, no que respeita aos produtos alimentares, o preço do cabaz aumentou mais do dobro da inflação, 21,1%”, afirmou o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

“Por isso mesmo, e também porque temos, em alguns produtos, aumentos de 40, 50 e até 70% face ao ano anterior, pretendemos intensificar a fiscalização ao nível dos preços dos bens alimentares”, acrescentou ainda.

No terreno estiveram 10 brigadas da ASAE no Norte do país, 12 brigadas no Sul e 16 brigadas na região Centro para “fiscalizar no terreno, em supermercados e hipermercados de todo o país, a fixação de preços e as práticas comerciais”.

“Queremos transmitir uma palavra de confiança aos consumidores. O Estado está atento, está a agir e vai intensificar esta ação no terreno […] Incluem-se aqui, por exemplo, a fiscalização dos preços fixados em prateleira e dos pagos nas caixas de pagamento dos supermercados”, disse.

Nuno Fazendo completa afirmando que há que “ter muita atenção ao exagero nos preços a que são vendidos nos produtos alimentares” e garante: “A mensagem é muito clara: vamos intensificar estas ações ao longo dos próximos tempos. O Estado está atento e a agir na defesa do consumidor e na proteção de uma economia saudável”, completou em declarações à agência Lusa.